Os plásticos estão presentes (e muitas vezes são essenciais) em diversos setores da economia. A construção civil, embalagens, têxtil, telecomunicações e eletroeletrônicos, por exemplo, são grandes “consumidores” deste material. São produtos que vão desde “inofensivas” sacolinhas de plástico a chassis de tratores e caminhões.
O descarte de plásticos é dividido em dois grupos distintos: pós-industriais (descarte feito por indústrias) e pós-consumo (embalagens e outros produtos que vão para o lixo dos consumidores). Para se ter uma idéia, em 2005 foram descartados 767.503 mil toneladas de plásticos no Brasil, de acordo com levantamento do Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos (Plastivida).
O problema é que o plástico é produzido do petróleo, um combustível fóssil não-renovável (ou seja, um dia acaba), altamente poluente quando queimado ou derramado, e tóxico, quando inalado ou ingerido. Como agravante, a biodegradabilidade da maioria dos plásticos é muito lenta. Uma garrafa PET, por exemplo, leva cerca de 500 anos para se desintegrar na natureza. Por isso, enquanto não inventam um material para substituí-lo, é muito importante reciclá-lo.
O plástico reciclado pode ser utilizado para fabricação de:
- garrafas e frascos, exceto para contato direto com alimentos e fármacos;
- baldes, cabides, pentes e outros artefatos produzidos pelo processo de injeção;
- "madeira - plástica";
- cerdas, vassouras, escovas e outros produtos que sejam produzidos com fibras;
- sacolas e outros tipos de filmes;
- painéis para a construção civil.
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